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Mostrando postagens de 2013

ELEIÇÕES 2014: SOPA DE LETRINHAS

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Interessante e instigante as movimentações sobre as eleições de 2014. Mesmo que o Governador critique a antecipação do debate eleitoral, não há como prever no tabuleiro atual como acabarão as alianças em torno do governo e a manutenção da base aliada que o elegeu. A política capixaba há muito convergia entre um ou outro grupo e atualmente há uma diversidade mais baseada em uma nova divisão geopolítica, mesmo que os personagens não tenham mudado tanto. Ass im, o PT que tem no plano nacional aliança com o PMDB aqui está, até agora, na base aliada do Governo. Embora o Presidente Estadual do partido não descarte nada, ou seja, vai aguardar as movimentações para que possa dizer para onde o partido irá em 2014. O PR de Magno Malta aqui no ES oferece palanque para a reeleição de Dilma e claro pretende lançar seu próprio candidato ao Governo do Estado. O PMDB pensando em uma candidatura própria, por enquanto fala em Ricardo Ferraço para 2014 e já abandonou a base aliada do Governo Es

UMA ASSEMBLEIA MUDA, CEGA E SURDA

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Há muito nossa Assembleia Legislativa já não ouve a voz das ruas, a não ser quando a voz vem acompanhada de apitos, máscaras e violência. A eleição do deputado Sérgio Borges é no mínimo incoerência. Condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado por improbidade administrativa, Sérgio Borges (PMDB) ganha o cargo vitalício no Tribunal de Contas votado por 16, isso m esmo, dezesseis deputados. Com a “desculpa” de que a condenação por improbidade não pode ser considerada, pois ainda não foi transito e julgado em ultima instância vê-se que as velhas artimanhas pelo poder no Espírito Santo continuam e que a renovação que se pregava no Governo Hartung ou ao final deste, hoje não passa de um “mais do mesmo”.   Pior, fica claro que a ALES não quer nem saber do que é a “opinião pública” e que esta não lhe dói nos ouvidos, nem sequer merece ser consultada. Se há esse “claro” em nossa Constituição (a questão do transito em julgado) é um fator que dever ser levado em conta na análise de c

OS FATORES HARTUNG E MARINA

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P esquisas Eleitorais são um “Flash” do momento político, trazendo para o dia-dia são a tabela do Brasileirão em cada rodada. Ou seja, daqui a pouco quem estava fadado a ser jogado para a 2ª Divisão, renasce e chega respirando sem a necessidade de aparelhos. Assim são as pesquisas, mesmo que aponte rumos, são as preliminares ou o acompanhamento do que está acontecendo, mas não é o resultado final, bem como podem ter “influências” que pesam na valoração da analise dos resultados apresentados. A Gazeta política publicou hoje um flash do momento de sucessão ao Governo Estadual e ao Senado(com uma vaga). Creio que na avaliação dos dados faltou um fator: o fator Paulo Hartung (citado daqui em diante pela sigla PH). Caso PH seja candidato ao Senado Federal apoiando Ricardo Ferraço como Candidato ao Governo Estadual e o Governador Renato Casagrande mantenha-se em cima do muro para a eleição a Presidência, nada será como antes, nem como pinta a Pesquisa da Futura. É muito fácil c

A ODISSEIA DE MARINA

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Um dos assuntos me chamou a atenção nessas ultimas semanas foi a odisseia da Ex-Senadora Marina Silva para registrar o REDE Sustentabilidade. Enquanto nasceram dois novos partidos o PRÓS e o Solidariedade, sem nenhuma novidade quanto a projetos políticos nem inovação nenhuma em relação a nomes e candidatos, nem propostas ideológicas, bem como projetos políticos que sã o iguais a outros “projetos” de partidos já maduros em nossa política eleitoral.  Nasceram já se articulando junto ao governo e com o objetivo de conseguir a maior quantidade possível de políticos com mandato, “candidatos de peso”, bem como a busca de quadros que façam engordar os repasses para os partidos vindos da Viúva.  O jogo político atual de fundação e articulação de novos partidos não enriquece em nada a nossa Res publica, ao contrário, é o “mais do mesmo”. É nada mais que a reprodução do poder político por aqueles que já estiveram ou que querem rearticular as forças, mas sem inovar em propostas e nem em co

VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE E O PAPEL DOS MUNICÍPIOS

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No Brasil, há muito tempo, a questão da violência vem tomando a agenda pública e se colocando como um desafio para cada gestor, em qualquer nível da federação. Não mais dá para dizer que é função do governo estadual as intervenções na questão da violência e da criminalidade. Aliás, esse mantra muito dito na década de 80, após 88 vem caindo por terra, pois como em qualquer federação, hoje o município é um ente federativo autônomo, ou seja, o prefeito é autoridade soberana em sua circunscrição, bem como os outros níveis de governo, Estadual e Federal (União). (ARRETCHE, 2000:47). Essa autonomia que no nível de gestão coloca o prefeito e os demais gestores municipais como os maiores responsáveis pelas políticas de prevenção da violência e da criminalidade. É no município, no dia a dia do cidadão que ele pode avaliar o atendimento ou não aos seus anseios oriundos dos serviços prestados pelo Estado. É no nível municipal que, também, pode-se avaliar e monitorar cada política de form