O GOLEIRO “ARANHA” NÃO É MACACO
Goleiro Aranha do SANTOS Mais uma vez o esporte é invadido pela visão distorcida de “torcedores” (será que podem ser chamados assim?) que se acham mais importantes que outros ou melhores por causa da sua cor da pele ou até localização geográfica? O esporte sempre foi um bom exemplo de como as diferentes formas de organização de nossa sociedade se juntam,formando um amalgama quase único. Pois, quando vestidos com a mesma “camisa” do time e juntos torcendo, ninguém pensa em si ou pelo menos o seu corpo não está sozinho em relação aos outros. O corpo de um torcedor não é dele, forma um organismo maior chamado torcida e aí tudo vale: gritos, urros, xingamentos, vaias, etc. Mas essa cinemática de corpos embalsamados por uma “camiseta” da mesma agremiação formando um corpo único: a torcida, pode às vezes, conter pessoas que conseguem expor seus pensamentos, frustrações e mesmo utilizar de suas subjetividades e preconceitos para se enaltecerem em cima do “outro”. E este “outro” dei