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Mostrando postagens de julho, 2011

OS JOVENS E A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL - SOBRE "PRECIOSA" e "UM SONHO POSSÍVEL".

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Dois filmes que concorreram ao Oscar 2010 fazem uma reflexão sobre a relação do negro com a violência. São eles: “Um sonho possível” e “Preciosa: uma história de esperança”. Em ambos temos dois jovens negros moradores de periferias, com famílias desestruturadas, envolvimento dos parentes com drogas e violência familiar. A única ligação dos dois jovens com a sociedade é a escola, onde apesar de todas as dificuldades eles continuam a freqüentar. Em “Um sonho possível”, o jovem Oher frequenta a escola, com a desconfiança do corpo pedagógico que não vê nele perspectiva de aprendizagem. No filme “Preciosa: uma história de esperança”, a adolescente Clairee “Preciosa” Jones é expulsa da escola(uma expulsão branca). Ao ser “tranferida” para uma escola especial, ela passa a compartilhar a sua dor e ao mesmo tempo lidar com a sua mãe que também a violenta. É na escola que ela inicia sua jornada para uma mudança radical em sua vida marcada pela falta de perspectivas. O preconceito

NEGROS, MÍDIA E VIOLÊNCIA - AS NOTÍCIAS NOS JORNAIS.

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Este texto faz uma reflexão sobre três fatos e suas relações com a mídia, principalmente os jornais, nos três momentos os fatos narrados apesar de estarem separados pelo tempo, motivo e local, não impedem de que haja uma avaliação e uma análise da mídia quanto à importância do negro na sociedade brasileira. Nos três momentos podemos ver como a mídia trabalha a “figura” do negro e como isso é um reflexo de nosso passado escravista, como também do “mito da democracia racial” que está enraizado na cultura brasileira e impede avanços que seriam interessantes para as relações raciais no Brasil. Primeiro caso: em um curso da Policia Civil do Rio de Janeiro em 2008(curso para a Delegacia Legal), uma das boas políticas de segurança pública mantida há décadas pelos governos do RJ, houve em uma palestra a apresentação do negro como traficante e o usuário como branco, além da policia apresentar-se como repressora. Entre desculpas, além da retirada e promessa de “atualização” dos palestra